[Nota 1: Este é um assunto reconhecidamente delicado. Posso estar errado, mas se interpretarmos esta passagem dizendo que apenas aqueles que se separaram para estarem em uma posição remanescente (isto é, os santos congregados ao nome do Senhor) são os vasos para honra, então em essência fazemos de todos os outros cristãos na casa vasos para desonra, o que parece algo um pouco extremo. Uma ideia assim não levaria em consideração cristãos piedosos que andam corretamente quanto à sua consciência, embora ainda não estejam exercitados naquilo que diz respeito aos seus vínculos eclesiásticos. Eles podem estar conectados a alguma ordem denominacional criada por homens, mas não tiveram suas consciências esclarecidas quanto aos vínculos eclesiásticos que deveriam romper. Dificilmente poderíamos acusá-los de mal eclesiástico se eles ignoram tal coisa. Talvez eles devam ser classificados como vasos para honra, porém não vasos "santificados" para honra. Acerca de um assunto ligeiramente diferente, nós não iríamos querer chamar as mesas (comunhões) de homens estabelecidas no testemunho cristão de "mesas de demônios" (1 Co 10:21). Insisto que isto seria ir muito longe e acabaríamos perdendo o sentido da passagem.]
[Nota 2: No grego a palavra Ekkathairo, traduzida aqui como "purificar", só é encontrada duas vezes nas Escrituras. Ela aparece em 1 Coríntios 5:7, onde aquele que praticou o mal é tirado da comunhão dos santos. Aparece também em 2 Timóteo 2:21, onde o que praticou o mal se purifica da mistura de vasos bons e ruins.]
Traduzido de "The One Body in Practice", por Bruce Anstey publicado por Christian Truth Publishing. Traduzido por Mario Persona.